SE ESTIVESSE ENTRE NÓS DE CORPO E ALMA,MONTEIRO LOBATO FARIA NO DIA 18 DE ABRIL,130 ANOS.CLARO QUE ELE SÓ NÃO ESTÁ ENTRE NÓS DE CORPO,POIS SUA ESSÊNCIA CONTINUA INSEMINADA E CONOSCO,SEMEANDO O SABER DE FORMA MÁGICA.
Biografia,
obras e estilo literário
Contista,
ensaísta e tradutor, este grande nome da literatura
brasileira nasceu na cidade
de Taubaté, interior de São Paulo, no ano de 1882. Formado em Direito, atuou
como promotor público até se tornar fazendeiro, após receber herança deixada
pelo avô. Diante de um novo estilo de vida, Lobato passou a publicar
seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, reuniu
uma série deles em Urupês, obra prima deste famoso escritor.
Em
uma época em que os livros brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa,
Monteiro Lobato tornou-se também editor, passando a editar livros também no
Brasil. Com isso, ele implantou uma série de renovações nos livros didáticos
e infantis.
Este
notável escritor é bastante conhecido entre as crianças, pois se dedicou a um
estilo de escrita com linguagem simples onde realidade e fantasia estão lado a
lado. Pode-se dizer que ele foi o precursor da literatura infantil no Brasil.
Suas
personagens mais conhecidas são: Emília, uma boneca de pano com sentimento e
idéias independentes; Pedrinho, personagem que o autor se identifica quando
criança; Visconde de Sabugosa, a sabia espiga de milho que tem atitudes de
adulto, Cuca, vilã que aterroriza a todos do sítio, Saci Pererê e outras
personagens que fazem parte da inesquecível obra: O Sítio do Pica-Pau Amarelo,
que até hoje encanta muitas crianças e adultos.
Escreveu
ainda outras incríveis obras infantis, como: A Menina do Nariz Arrebitado, O
Saci, Fábulas do Marquês de Rabicó, Aventuras do Príncipe, Noivado de
Narizinho, O Pó de Pirlimpimpim, Reinações de Narizinho, As Caçadas de
Pedrinho, Emília no País da Gramática, Memórias da Emília, O Poço do
Visconde, O Pica-Pau Amarelo e A Chave do Tamanho.
Fora
os livros infantis, este escritor brasileiro escreveu outras obras literárias,
tais como: O Choque das Raças, Urupês, A Barca de Gleyre e o Escândalo do Petróleo. Neste último livro, demonstra todo seu nacionalismo, posicionando-se
totalmente favorável a exploração do petróleo apenas por empresas
brasileiras.
No
ano de 1948, o Brasil perdeu este grande talento que tanto contribuiu com o
desenvolvimento de nossa literatura.
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